A ser entregue ainda este ano, esse sistema móvel combina canhões automáticos de tiro rápido de 30 mm, mísseis teleguiados, sensores eletro-óticos, radares de controle de fogo e outros modernos equipamentos sobre um mesmo veículo, assegurando a proteção contra veículos aéreos capazes de voar em baixas altitudes e furtivamente (inclusive mísseis de cruzeiro).
Reconhecido como um dos principais elementos das Forças Armadas da Rússia, o Pantsir-S1 chamou a atenção do governo brasileiro, que manifestou o interesse em utilizá-lo na defesa aérea do Brasil durante a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, embora os dois países já estejam em fase final de negociação para a compra desse equipamento, alguns especialistas acreditam que o acordo não será concretizado a tempo, devido à atual situação da economia brasileira.
Em entrevista recente à agência Sputnik, o editor-chefe do Portal DefesaNet, Nélson Düring, sugeriu que a viagem da Presidenta Dilma Rousseff à Rússia, em julho, poderá servir para acertar as últimas pendências relacionadas ao negócio. Mas, dado o curto prazo para as Olimpíadas, o sistema dificilmente chegará a tempo de ser utilizado no evento.
“Há uma questão pendente de financiamento, de acertos empresariais, industriais, para a execução do negócio. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, acredita que até agosto tudo se resolva. Como a Presidenta Dilma vai para a Rússia em julho, então devemos ter um acerto aí nesse período”, disse ele.