As contas foram examinadas sob a legislação que obriga os bancos a publicar informações sobre as contas abertas há pelo menos 60 anos e que tenham ficado paradas por 50 anos. O movimento é importante para as instituições, uma vez que lhes permite procurar beneficiários antes do dinheiro ser entregue ao governo, afirmou um porta-voz da Associação Suíça de Banqueiros.
Contas não reclamadas são um tema sensível para as autoridades da Suíça, especialmente depois do Congresso Mundial Judaico de 1990, que lançou uma campanha para os bancos suíços procurarem contas nazistas e devolverem os ativos às vítimas do Holocausto. Até poucos anos atrás, o país manteve a lei de sigilo rigoroso, o que significava que os bancos eram obrigados a guardar a identidade dos seus clientes.
Esta tradição tem sido duramente criticada por ajudar sonegadores fiscais e pelo incentivo aos nazistas de abrir contas no Estado neutro durante a II Guerra Mundial. Recentemente, o governo suíço pressionado pela comunidade mundial concordou em aliviar as leis.