O grupo militante Estado Islâmico constitui uma ameaça maior à segurança da Europa do que a Rússia, afirmou o presidente da República Tcheca, Milos Zeman, em uma entrevista.
"Políticos têm opiniões diferentes sobre o que é mais perigoso para a segurança da Europa — o Estado Islâmico ou a Rússia. Acredito que o Estado Islâmico constitui uma ameaça muito maior", disse Zeman.
"Como o presidente Barack Obama afirmou, a Rússia pode ser um parceiro estratégico na guerra contra o terrorismo global", completou o líder tcheco.
Zeman descreveu as sanções anti-Rússia como contraproducentes e afirmou também que as a popularidade do Presidente Vladimir Putin aumentou desde que as medidas foram adotadas.
"Como o presidente Barack Obama afirmou, a Rússia pode ser um parceiro estratégico na guerra contra o terrorismo global", completou o líder tcheco.
Zeman descreveu as sanções anti-Rússia como contraproducentes e afirmou também que as a popularidade do Presidente Vladimir Putin aumentou desde que as medidas foram adotadas.
"Precisamos que a Rússia seja nosso parceiro, e não um inimigo. Se a situação no leste da Ucrânia se estabilizar, haverá uma base para pelo menos reduzir as sanções. Entretanto, sou a favor de aumentar as sanções se a situação se agravar", enfatizou Zeman.
O presidente tcheco apoia a ideia de descentralização na Ucrânia e dar mais autonomia às regiões. Para Zeman, a fronteira deve ser controlada pelo governo ucraniano e não há utilidade na anexação de Donbass para a Rússia. "Seria suicídio político para a Rússia. O que ela ganharia com isso? Apenas centenas de pessoas passando fome e uma região destruída pela guerra."
O presidente tcheco apoia a ideia de descentralização na Ucrânia e dar mais autonomia às regiões. Para Zeman, a fronteira deve ser controlada pelo governo ucraniano e não há utilidade na anexação de Donbass para a Rússia. "Seria suicídio político para a Rússia. O que ela ganharia com isso? Apenas centenas de pessoas passando fome e uma região destruída pela guerra."