A expectativa é de que, durante a próxima visita à Índia, o secretário americano de Defesa, Ashton Carter, ofereça a Nova Deli uma nova aeronave tática feita nos EUA e um contrato bilateral com duração de dez anos para o setor de defesa, diz o especialista em relações militares, Franz-Stefan Gady.
"Estamos buscando fazer mais em termos de exercícios militares e treinamento conjunto com nossos colegas indianos", disse o embaixador dos Estados Unidos na Índia, Richard Rahul Verna, segundo o especialista.
A estratégia americana pode ser considerada como uma resposta à maior cooperação entre os países do grupo BRICS (Brasil, China, Índia, China e África do Sul). De fato, Moscou e Nova Deli vem aos poucos aumentando seus laços no campo militar ao longo dos anos. O Kremlin já afirmou seguidas vezes que valoriza sua "parceria estratégica privilegiada" com a Índia e expressou confiança na possibilidade de ambos países aumentarem suas relações econômicas e políticas.
De acordo com o Serviço Federal Russo para Cooperação Militar-tecnológica (FSMTC), em 2014, Nova Deli foi a maior compradora de armas russas, adquirindo o equivalente a US$ 4,7 bilhões em armas e equipamentos militares.
A estratégia americana pode ser considerada como uma resposta à maior cooperação entre os países do grupo BRICS (Brasil, China, Índia, China e África do Sul). De fato, Moscou e Nova Deli vem aos poucos aumentando seus laços no campo militar ao longo dos anos. O Kremlin já afirmou seguidas vezes que valoriza sua "parceria estratégica privilegiada" com a Índia e expressou confiança na possibilidade de ambos países aumentarem suas relações econômicas e políticas.
De acordo com o Serviço Federal Russo para Cooperação Militar-tecnológica (FSMTC), em 2014, Nova Deli foi a maior compradora de armas russas, adquirindo o equivalente a US$ 4,7 bilhões em armas e equipamentos militares.
Além disso, projetos militares conjuntos de Rússia e China incluem a fabricação de uma quinta geração de aeronaves de combate, tanques T90, sistemas Smerch de lançamento múltiplos de foguetes e mísseis supersônicos Brahmos.
O grupo BRICS, apoiado pela experiência e poder militares da Rússia, vem crescendo como ator global autossuficiente — não apenas uma aliança econômica.
Crispin Rovere, especialista australiano em relações na região Ásia-Pacifico, sugere que "no longo prazo, uma coalizão anti-EUA formada por China, Rússia e Índia não pode ser descartada."
O grupo BRICS, apoiado pela experiência e poder militares da Rússia, vem crescendo como ator global autossuficiente — não apenas uma aliança econômica.
Crispin Rovere, especialista australiano em relações na região Ásia-Pacifico, sugere que "no longo prazo, uma coalizão anti-EUA formada por China, Rússia e Índia não pode ser descartada."
Ao tentar fortalecer as ligações com a Índia, os Estados Unidos aparentemente tentam uma jogada dupla: enfraquecer o sucesso diplomático de Moscou na Ásia e intensificar as contradições entre Nova Deli e Pequim.
Entretanto, de acordo com Crispin Rovere, a estratégia não parece rumar para o sucesso: embora existam certos atritos entre China e Índia, uma competição entre os dois países "certamente não seria nada comparado à competição que existe entre a China e os Estados Unidos."
Por outro lado, a Rússia continua como "único parceiro estratégico" da Índia, enquanto os três países — Rússia, Índia e China — "têm uma grande preferência por uma ordem mundial multipolar e a diluição da hegemonia americana."
Entretanto, de acordo com Crispin Rovere, a estratégia não parece rumar para o sucesso: embora existam certos atritos entre China e Índia, uma competição entre os dois países "certamente não seria nada comparado à competição que existe entre a China e os Estados Unidos."
Por outro lado, a Rússia continua como "único parceiro estratégico" da Índia, enquanto os três países — Rússia, Índia e China — "têm uma grande preferência por uma ordem mundial multipolar e a diluição da hegemonia americana."