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Pracinha homenageado por Dilma lamenta que o mundo ainda viva em guerra

© Tereza Sobreira/ MDSolenidade em Comemoração aos 70 anos da tomada de Monte Castelo, na segunda Guerra Mundial
Solenidade em Comemoração aos 70 anos da tomada de Monte Castelo, na segunda Guerra Mundial - Sputnik Brasil
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Aos 97 anos, Nestor da Silva colocou o uniforme de coronel e compareceu nesta sexta-feira, 8 de maio, ao Palácio do Planalto, onde foi homenageado ao lado de outros ex-combatentes, representando todos os brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial.

Dilma condecora veteranos brasileiros da 2ª Guerra Mundial - Sputnik Brasil
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Dilma condecora veteranos brasileiros da 2ª Guerra Mundial
Durante a cerimônia comemorativa pelos 70 anos do Dia da Vitória, ele recebeu da presidenta Dilma Rousseff as insígnias da Ordem Nacional do Mérito.

O pracinha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ressaltou que as guerras atuais são diferentes das do passado. “Agora [o que ocorre] é a guerra da guerrilha. É o lema do guerrilheiro que está em toda parte e não é encontrado em lugar nenhum”, disse, lamentando o fato de o mundo ainda não ter conseguido uma paz duradoura. “Infelizmente, depois de 70 anos, a gente ainda não vê no horizonte um sinal de uma paz eterna, que nós precisamos”.

Nestor da Silva marchou de Sul a Norte da Itália, e lembra da rendição de uma tropa alemã derrotada em combate pelos soldados brasileiros, com o apoio do Exército francês.  “Essa divisão [militar] demonstrou que o soldado brasileiro é tão bom ou melhor do que aqueles que se julgavam maiores do que nós”. Segundo ele, os alemães “achavam que éramos uma sub-raça“.

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Hoje, ele comemora a participação na guerra e a alegria de ter voltado para casa, para junto da família, o que chamou de “dádiva divina”. Para o pracinha brasileiro, o fato de navios brasileiros terem sido bombardeados por submarinos alemães, foi motivo suficiente para que o Brasil entrasse no conflito, informou Agência Brasil.


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