Ucrânia vai exigir da Rússia US$ 350 bilhões pelo Donbass

© AP Photo / Evgeny MaloletkaCanhão e bandeira ucraniana em Donbass
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O Ministério do Desenvolvimento Econômico e do Comércio da Ucrânia estimou em US$ 350 bilhões a compensação que a Rússia deve pagar pelo conflito armado no Leste do país.

O montante foi calculado por analogia com o conflito entre o Iraque e o Kuwait.

O vice-ministro do Desenvolvimento Econômico e do Comércio da Ucrânia, Aleksandr Borovik disse hoje (11 de maio) que a compensação deve ser paga pela "agressão contra a Ucrânia". De acordo com o jornal online Vesti Ucrânia, no futuro próximo Kiev deve anunciar o montante final da indenização exigida e se preparar para defender seus interesses.

“Em algum momento, a Rússia vai pagar. Precisamos calcular, precisamos estar prontos e devemos fazer lobby onde pudermos. E dizer: tenham atenção que é preciso pagar”, disse Borovik.

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A publicação ucraniana observa que, para determinar o volume da compensação, foram tomadas como exemplo as perdas de Kuwait durante a agressão iraquiana em 1991.

Kiev começou a guerra aberta na região de Donbass em abril de 2014. A guerra contra as regiões ucranianas de Lugansk e Donetsk foi uma resposta à proclamação das duas repúblicas autônomas (RPL e RPD). As autoridades da Ucrânia chamam este conflito armado de “operação antiterrorista”, embora nele estejam envolvidas quer a Guarda Nacional quer todas as Forças Armadas da Ucrânia.

Representantes da Ucrânia e dos países ocidentais têm repetidamente acusado a Rússia de estar envolvido no conflito em Donbass, mas ainda não foram apresentadas provas deste fato.

O Ministério das Relações Exteriores russo chamou essas alegações de "insinuações infundadas ", representantes do Ministério da Defesa também negam regularmente estas alegações. Várias inspeções internacionais não detetaram violações por parte da Rússia na fronteira com a Ucrânia, incluindo atividades militares sem aviso. A Rússia também foi o principal iniciador da resolução pacífica da situação e das negociações entre as partes em conflito, cuja última etapa foi concluída em fevereiro de 2015 pelos acordos em Minsk.

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