O Dia da República foi comemorado com a realização de uma grande passeata pela avenida central de Donetsk, que contou com a participação de 43 mil pessoas, segundo autoridades locais.
Durante todo o período de um ano, o território de Donbass vem sendo palco de uma operação especial das autoridades ucranianas para sufocar os independentistas. A região encontra-se à beira de uma catástrofe humanitária, mas apesar disso as autoproclamadas repúblicas conseguiram criar seus próprios órgãos de governo, promover eleições e organizar pagamentos de aposentadorias, salários e benefícios sociais.
Os líderes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk acreditam terem conseguido alcançar resultados máximos neste curto período de autonomia. Eles reclamam, no entanto, que a recuperação de seus territórios é em grande parte atravancada pela continuidade dos ataques de Kiev. Os árduos esforços para reconstruir a infraestrutura da região, segundo eles, precisam ser divididos com a guerra.
Golpe de Estado
Em abril de 2014, o governo central ucraniano deu início a uma operação militar na região de Donbass, no leste do país, onde a maior parte da população se recusou a aceitar a legitimidade do novo gabinete em Kiev e, em vez disso, decidiu criar as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Conflito militar
Segundo fontes oficiais, citadas pela agência Sputnik, o número de vítimas das ações militares no Leste da Ucrânia desde o início desta operação até 27 de março de 2015 alcança 6.083 pessoas. Já os feridos somam pelo menos 15.397.
No entanto, as ações militares continuam em Donbass, sem que a paz chegue. Os recentes Acordos de Minsk, assinados em fevereiro, tentaram apresentar uma solução e conseguiram com que um aparente cessar-fogo fosse alcançado, mas a parte ucraniana parece sabotar a pacificação.
Ajuda humanitária
Por sua vez, desde o início da operação militar, o governo da Rússia já enviou e continua organizando o envio de diversos comboios humanitários para Donbass.