“Quando a missão na Líbia foi discutida, a OTAN afirmou que está preparada para fazer o reforço das capacidades de defesa, o que inclui treinamento, consultoria, reforma da defesa, a criação de instituições. Mas, é claro, vamos voltar à discussão quando a situação o permitir”, declarou Stoltenberg.
“Na atual situação de segurança, não vamos fazer isso. Portanto, apoiamos os esforços das Nações Unidas assim como as de Bernardino Leon para encontrar uma solução pacífica por meio de negociações que permita à comunidade internacional, incluindo a OTAN, estabilizar (a situação — Ed.) na Líbia e ajudá-la”.
A Líbia está passando por uma aguda crise política devido à incapacidade das autoridades de restaurar a ordem no país.
Dois anos após a revolução de 17 de fevereiro e o término da guerra civil que levou à derrubada e ao assassinato de Muammar Kadhafi, no país continuam a operar combatentes de tropas irregulares, incluindo radicais islâmicos, que não obedecem ao poder central e estabelecem suas próprias leis nos territórios sob seu controle.