EUA iniciam novas manobras militares com a Geórgia

© AP Photo / Shakh AivazovInstrutores militares dos EUA na Geórgia
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Começaram nesta segunda-feira (11) os exercícios militares Noble Partner, conduzidos em conjunto entre EUA e Geórgia na base de Vaziani, que fica a cerca de 20 km da capital georgiana, Tbilisi.

Aproximadamente 600 soldados norte-americanos e georgianos de brigadas de infantaria e infantaria mecanizada, bem como um pelotão de polícia, tomarão parte nas duas semanas de exercícios. As manobras envolverão treinamento de campo e práticas de tiro.

O Exército dos EUA na Europa disse anteriormente que o Noble Partner incluiria 14 veículos de combate de infantaria US Bradley, transportados a partir da Bulgária para a Geórgia especialmente para a ocasião. 

Oficialmente, os exercícios se destinam a reforçar a interoperabilidade dos dois países na Força de Reação da OTAN (NRF, na sigla em inglês), já que Tbilisi irá contribuir com uma companhia de infantaria leve à NRF em 2015 e 2016, pela primeira vez na história do país.

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Os exercícios conjuntos fazem parte do ambicioso plano de Washington para expandir a presença das forças norte-americanas no Leste Europeu e aumentar a quantidade de exercícios militares na Europa sob a bandeira da Operação Atlantic Resolve, lançada em 2014. A campanha tem o pretexto de proteger os aliados ocidentais de Washington, especialmente na Europa Oriental, de uma suposta ameaça representada pela Rússia.

A alegação de que Moscou estaria conduzindo uma política externa agressiva ao supostamente interferir nos assuntos internos da Ucrânia, porém, é constantemente refutada pela chancelaria russa.

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De fato, enquanto o exército dos EUA se torna cada vez mais ativo na Europa – tendência para a qual a Rússia já chamou a atenção em diversas ocasiões, ressaltando a sua prontidão para responder adequadamente a qualquer ameaça contra suas fronteiras –, Moscou tem se focado nos esforços diplomáticos para garantir a aplicação efetiva dos acordos de Minsk II, destinados a trazer a paz e a estabilidade à Ucrânia por meio de um cessar-fogo e de um amplo diálogo nacional entre as partes em conflito.

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