Radler informou que, durante o período em que o laboratório ficou impedido de fazer os testes, por ter sido descredenciado, os exames tinham que ser feitos fora do país, o que, segundo ele, significou um transtorno para as representações esportivas.
O coordenador acrescentou que, além de poder voltar a prestar serviços em qualquer modalidade esportiva no Brasil, o laboratório tem agora o grande desafio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. “Já podemos receber amostras a partir de hoje. É claro que vai haver agora um processo de indução, em que vamos ter que nos acertar com os nossos clientes e ver como esta história começa novamente a ser operada”.
No Canadá, o ministro do Esporte, George Hilton, participou de reunião com integrantes do Comitê Executivo da Wada para debater as próximas ações relacionadas aos Jogos de 2016 e à adaptação do Brasil às normas mundiais de controle de dopagem. Ficou acertado que o país vai preparar a instalação de um tribunal de apelação e o reconhecimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única entidade responsável pelo controle de dopagem no país.