Ao mesmo tempo o Irã enviou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU informando que a Arábia Saudita impede o fornecimento da ajuda humanitária iraniana ao Iêmen.
O Irã não planeja deixar a sua missão humanitária para o Iêmen, declarou à emissora Sputnik Persian o cientista político Hossein Ruivaran, ex redator-chefe da emissora estatal iraniana em Beirute:
“O Irã nunca vai recuar da sua missão humanitária e continuará ajudando o Iêmen. O Irã acredita que é o seu dever, esta missão é sancionada pelo direito internacional <…>
No que diz respeito ao assim chamado governo iemenita no exílio, o Irã não reconhece a sua legitimidade. Abed Rabbo Mansour Hadi foi eleito à presidência do pais para dois anos, e depois o seu prazo do cargo foi prorrogado para mais um ano, e em 16 de fevereiro ele se demitiu. O período da presidência de Hadi, assim, terminou, ele não tem o direito do ponto de vista legal para dirigir o governo. Assim, o Irã não lhe reconhece como o presidente atual.
O governo que pede o seu rival realizar ataques aéreos contra o seu próprio povo e destruir o país não é o governo adequado, é a tal chamada quinta coluna, que não pode falar em nome do povo iemenita.
Por isso, o Irã não reconhece a importância da posição e das decisões deste governo, simplesmente não o reconhece.”