Países bálticos falam em cooperação contra ameaça submarina

© REUTERS / Arnd WiegmannJens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN
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Nações concordam em melhorar comunicação e compartilhar informação sobre atividades no Mar Báltico.

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A paranoia sobre "submarinos russos" parece continuar na região. Líderes de Noruega, Suécia e Finlândia decidiram fortalecer seu compartilhamento de inteligência, segundo o site vg.no. A decisão foi anunciada durante o encontro dos ministros de Relações Exteriores da OTAN na Turquia.

"Hoje, discutimos como podemos desenvolver nossa cooperação com parceiros nossos próximos, Finlândia e Suécia. Concordamos em melhorar consultorias e compartilhar informação sobre o que está acontecendo no Mar Báltico e na área ao redor, de maneira que será possível ter uma imagem mais completa. Também estudaremos como podemos conduzir mais exercícios militares conjuntos", afirmou o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

Segundo o vg.no, há poucas dúvidas de que Stoltenberg se referia às supostas "atividades russas" no Mar Báltico. O secretário, contudo, não mencionou o tema diretamente.

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"Os desafios que encaramos requerem uma resposta ampla e é vital que todos trabalhemos juntos", disse Stoltenberg.

No fim de abril, os países bálticos repentinamente detectaram "objetos submarinos" suspeitos em suas águas territoriais e, sem um motivo específico, passaram a se referir a eles como "submarinos russos".

A obsessão com os tais submarinos chegou ao ponto de os países conduzirem um exercício de caça submarina na costa da Noruega. O objetivo era detectar e destruir "objetos submarinos".

A Noruega, em particular, anunciou planos para aumentar seus investimentos no setor militar em meio bilhão de dólares. A intenção é incrementar sua defesa contra a "ameaça russa".

A nova "parceria de inteligência" é o pretexto para aumentar os gastos no setor de defesa para eliminar a ameaça imaginária de Moscou.

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