A delegação norte-americana será liderada pela secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, e a diretora geral para os Estados Unidos do ministério das relações exteriores de Cuba, Josefina Vidal, irá comandar a delegação cubana.
Anteriormente, o presidente cubano havia declarado que os dois países nomeariam seus embaixadores assim que Cuba fosse retirada da lista norte-americana de países que patrocinam o terrorismo. A decisão de retirar a ilha caribenha da lista de países promotores do terrorismo foi anunciada posteriormente por Washington, o que deve ser formalizado no dia 29 de maio, após o prazo legal de 45 dias concedido ao Congresso para se opor à medida.
Apesar dos aparentes esforços para restabelecer as relações diplomáticas entre as partes, os EUA frisam que a abertura da embaixada norte-americana em Havana servirá para promover os valores dos Estados Unidos na ilha.
"Uma embaixada americana em Havana permitirá aos Estados Unidos promover de maneira mais eficaz nossos interesses e valores e aumentar nosso compromisso com o povo cubano", afirmou o Departamento de Estado dos EUA.
As relações entre Cuba e Estados Unidos vêm sendo retomadas desde dezembro do ano passado, quando os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram a retomada das relações diplomáticas, que estiveram interrompidas por meio século, apesar de a distância entre os dois países ser de apenas 150 quilômetros.
Desde então os governos têm realizado reuniões sistemáticas e acertado detalhes sobre a reabertura das respectivas embaixadas em Havana e em Washington. Os dois presidentes também se encontraram em abril durante a Cúpula das Américas no Panamá. Outro passo importante foi o pedido de Obama para que Cuba seja retirada da lista dos países que financiam o terrorismo.