O Tribunal Penal do Cairo anunciou o veredicto de pena de morte por traição e espionagem para um Estado estrangeiro, bem como por fuga em massa da prisão durante a revolução em janeiro de 2011.
A decisão significa que, de acordo com o tribunal, os réus são culpados, mas de acordo com a lei egípcia, todas as sentenças de morte no país devem primeiro ser aprovadas ou rejeitadas pelo Mufti Supremo, só depois o tribunal tomará a decisão final, informou a agência noticiosa russa RIA Novosti.
Sobre o caso de fuga da prisão, estamos falando sobre os eventos do início de 2011, quando Morsi era vice-chefe da Irmandade Muçulmana. A investigação divulgou que Morsi esteve envolvido em tumultos na prisão de Wadi Al-Natrun, que ocorreram no início de 2011 e durante os quais ele escapou junto com outros detidos.
O caso do ex-presidente incluía ainda outros 130 acusados, incluindo 70 representantes do Hamas. No entanto, a maioria dos acusados, de acordo com os serviços de segurança egípcios, está fora do país.