No sábado (16), um tribunal penal do Cairo condenou Mursi à morte sob a acusação de orquestrar uma fuga em massa da prisão em 2011. O ex-presidente e seus companheiros, incluindo outros líderes da Irmandade Muçulmana, foram condenados por liderar a saída da penitenciária de Wadi Natroun e o ataque a instalações policiais durante a revolta contra o então presidente do Egito, Hosni Mubarak. Milhares de detentos escaparam.
“A decisão do tribunal pela pena de morte para o ex-presidente Mohamed Morsi e mais de 100 de seus partidários em conexão com a fuga da prisão em 2011 foi tomada no final de um julgamento que não estava em conformidade com as obrigações do Egito sob o direito internacional”, disse Mogherini em um comunicado.
A diplomata afirmou que as autoridades judiciais egípcias tinham a responsabilidade de garantir os direitos dos acusados a um julgamento justo.