O porta-voz da Comissão Euroepeia, Margaritis Schinas, afirmou que é preciso mais tempo e empenho para “superar as diferenças nas questões que permanecem abertas”. Ele afirmou que o organismo saúda o compromisso das autoridades gregas de acelerar os trabalhos com as instituições para se chegar a uma revisão dos acordos dentro de um prazo adequado.
Na sexta-feira (15), o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, afirmou que o governo não abandonará sua posição de recusa ao corte de salários e pensões para obter um novo pacote de ajuda financeira internacional. Ele destacou que as pessoas não devem achar que a resistência grega esmorecerá com o tempo.
Tsipras explicou que a Grécia quer um acordo que traga desenvolvimento, com base em quatro pilares: superávit primário baixo, renúncia a novas medidas de corte, reestruturação da dívida e um projeto de investimentos para promover o crescimento. De acordo com ele, demandas que impliquem na desregulamentação do mercado de trabalho do país não serão aceitas.
O premiê grego salientou que o país tem sobrevivido sem ajuda desde agosto de 2014, uma vez que não recebeu os € 7,2 bilhões ainda pendentes do segundo resgate oferecido pela União Europeia e pelo FMI. Ainda assim, segundo ele, a Grécia cumpre todas as suas obrigações.