De acordo com ele, os EUA não alcançaram nenhum objetivo na sua operação militar na Síria, porque o seu combate ao terrorismo é oral, mas na realidade eles usam o terrorismo como ferramenta.
"O extermínio de um dos líderes do EI, Abu Sayyaf, é a mesma coisa. A morte de Abu Sayyaf pode ter sido causada por recusa de exercer uma das suas funções”, disse Hasan.
Segundo ele, desde que a coalizão liderada pelos EUA se formou, a presença do EI tornou-se “mais significativa”.
“Não há nenhuma intenção de lutar contra o terrorismo na região, porque os Estados Unidos dão aos terroristas apoio financeiro, militar e logístico. E isso se encaixa muito bem nos planos sionistas. O prolongamento da guerra é destinado à drenagem de sangue e das forças dos poderes sírios e árabes na região”, explicou.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou em 16 de maio que forças do exército norte-americano eliminaram um dos principais líderes do grupo Estado Islâmico, Abu Sayyaf, em uma operação no território sírio. A operação ocorreu em al-Amr, leste da Síria, e resultou também na captura de Umm Sayyaf, companheira de Abu.
Abu é indicado como um dos mentores das negociações que financiam as ações do grupo no mundo, estando à frente de transações com petróleo, gás e recursos ilícitos, além de participar de operações militares do EI. Umm Sayyaf, por sua vez, é suspeita de ter desempenhado importante papel em atentados cometidos pelo EI.
Como foi relatado anteriormente, muitos políticos acham que o Estado Islâmico é produto dos estadunidenses. Por exemplo, o presidente da Síria numa entrevista manifestou que "O EI foi criado no Iraque, em 2006, sob a supervisão dos norte-americanos. O EI veio do Iraque para a Síria porque o caos é contagioso”. O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã, general Hassan Firuzabadi, acusou por sua vez os Estados Unidos de fornecerem armas ao Estado Islâmico.