Após o encontro, ao falar com jornalistas, a presidente comentou que essas reuniões trouxeram características novas, com ênfase em infraestrutura. Ela destacou os investimentos na ferrovia transcontinental como uma das mais importantes. "Ela é uma ferrovia estratégica para o Brasil, liga o Atlântico ao Pacífico", disse a presidente.
Além disso, oito frigoríficos brasileiros foram habilitados para a exportação de carne para a China, que ainda prometeu acelerar a liberação de outras nove plantas que estão na fila. "Foi assinado esse acordo sanitário e, a partir dele, cria-se nova forma de relacionamento entre as autoridades sanitárias brasileiras e chinesas", afirmou Dilma.
A presidente brasileira também afirmou que "compartilha da expectativa" de que a próxima cúpula dos BRICS, que acontece na Rússia, vai acelerar a implantação do banco do grupo que reúne também Índia e África do Sul.
“O Brasil precisa dar um salto nos investimentos em infraestrutura e também deve continuar expandindo toda a área de commodities. E quero destacar que a ampliação e a diversificação da nossa pauta de exportadora passa pela assinatura do protocolo sanitário que vai permitir a retomada das exportações de carne bovina para a China”, destacou Dilma.
A chefe de Estado brasileira ainda observou que “principalmente neste momento de desaceleração da economia internacional, o comércio e os investimentos recíprocos entre Brasil e China podem e vão significar uma melhoria na situação econômica dos dois países”.