Irã está ganhando força na região e pretende acabar com o Estado Islâmico

© REUTERS / StringerAs forças de segurança do Iraque detem supostos militantes do Estado Islâmico durante uma operação.
As forças de segurança do Iraque detem supostos militantes do Estado Islâmico durante uma operação. - Sputnik Brasil
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Damasco e Teerã assinaram na terça-feira uma série de novos acordos nas áreas de energia, indústria e luta contra o terrorismo, informa a agência nacional síria SANA.

O presidente sírio, Bashar Assad, se reuniu na terça-feira na capital síria com o conselheiro para Assuntos Internacionais do líder espiritual da revolução islâmica no Irã, Ali Akbar Velayati. Durante o encontro Velayati assegurou que Teerã continuará a apoiar Damasco na luta contra os terroristas e os países que os apoiam.

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Assad disse por sua vez: “O suporte do Irã ao povo sírio constitui a pedra angular da luta contra o terrorismo, enquanto os outros países da região, especialmente a Arábia Saudita e Turquia, apoiam os terroristas que cometem os crimes mais hediondos contra o povo sírio”.

O presidente salientou que o sucesso do programa nuclear do Irã causou "medo e histeria em alguns regimes fantoches, que começaram a aumentar a assistência aos grupos armados na Síria, Iraque e Iêmen", relata Sana.

Velayati por sua vez elogiou a “resistência do povo sírio e sua liderança na oposição aos planos de Washington e Tel Aviv”, escreve SANA.
Entretanto, os Estados Unidos têm conseguido encontrar novos motivos para prolongar sua presença militar na região.  O porta-voz do Departamento de Estado, Jeff Rathke disse na segunda-feira (18) que os EUA planejam ajudar o Iraque a reaver a cidade de Ramadi, capturada por militantes do grupo terrorista Estado islâmico, informa agência russa RIA Novosti.

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Mais cedo, o chefe da Comissão de Defesa e Segurança do Parlamento do Iraque, Hakim al-Zamili, declarou que os EUA continuam a “luta contra o terrorismo” no Oriente Médio, para drenar a força militar no Iraque e transformar um enorme número de pessoas do país em  refugiados.

Vale lembrar, antes disso, as afirmações de representantes do Pentágono de que não consideravam a possibilidade de enviar tropas dos EUA na região. No entanto, em seu discurso à nação em 8 de Agosto, Barack Obama anunciou que tinha aprovado os ataques aéreos contra os extremistas no Iraque. Em 23 de setembro, apesar da ausência de aprovação pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Força Aérea dos Estados Unidos, juntamente com vários outros países começaram ataques aéreos contra as posições do grupo Estado islâmico" na Síria.

Como foi relatado anteriormente, muitos políticos acham que o Estado Islâmico é produto dos estadunidenses. Por exemplo, o presidente da Síria numa entrevista manifestou que "O EI foi criado no Iraque, em 2006, sob a supervisão dos norte-americanos. O EI veio do Iraque para a Síria porque o caos é contagioso”. O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã, general Hassan Firuzabadi, acusou por sua vez os Estados Unidos de fornecerem armas ao Estado Islâmico.

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