A Marinha informou que a empresa da China foi a que apresentou o menor valor pelo serviço, US$ 99,6 milhões, contra US$ 104,8 milhões pedidos pela OY FCR Finland, da Finlândia, e US$ 110,4 milhões demandados pelo consórcio brasileiro-chileno Ferreira Guedes/Tecnofast.
A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), põe fim a um processo de disputas iniciado em janeiro deste ano, quando as outras concorrentes decidiram entrar com um recurso judicial contra a escolha da CEIEC, anunciada em parecer divulgado pelas Forças Armadas. Por conta disso, a licitação foi suspensa por dois meses.
Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa, os trabalhos de reconstrução da estação foram aprovados também pelo Ministério do Meio Ambiente, e devem ser iniciados no próximo verão antártico, que vai de dezembro a março. Ao todo, a companhia responsável terá 540 dias corridos para concluir as obras e entregar a nova instalação.
A antiga base foi destruída em razão de um incêndio, que teve início na praça de máquinas da unidade, em fevereiro de 2012. Na ocasião, dois militares acabaram morrendo, o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos, enquanto um terceiro ficou gravemente ferido. Apesar das perdas humanas e dos inúmeros danos materiais, alguns pontos da estação, de acordo com especialistas, permaneceram intactos, incluindo dois laboratórios, módulos de emergência e o heliponto.