Segundo ela, os membros do Conselho "reafirmaram o apelo para todas as partes do conflito de participar das negociações sem condições prévias para resolver as dificuldades por meio do diálogo e renunciar à violência, provocação e ações que minam o processo político".
O líder dos rebeldes xiitas do movimento Ansar Allah, Abdul Malik al-Houthi, num discurso na televisão, apoiou a ideia das conversações. No entanto, o governo do Iêmen já declarou que exige a retirada dos rebeldes antes de juntar-se às negociações anunciadas pela ONU.
Como foi relatado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que iria promover ativamente a convocação de um fórum internacional para chegar a um acordo sobre o Iêmen sob os auspícios das Nações Unidas.
O conflito interno no Iêmen se intensificou no início de 2015 depois de os rebeldes Houthis terem tomado importantes áreas do país, incluindo a capital Sanaa.
O número de vítimas aumentou drasticamente após a coalizão liderada pela Arábia Saudita, composta principalmente por países do Golfo Pérsico, começar a realizar ataques aéreos contra as posições dos houthis, a pedido do presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, no final de março.
Em abril, a campanha aérea da coalizão foi nominalmente substituída por uma operação destinada a combater o terrorismo e a encontrar uma solução política para a crise, mas os ataques aéreos continuaram.