ONU apoia proposta russa de conferência sobre Iêmen

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a iniciativa do secretário-geral para convocar uma conferência sobre o Iêmen, em Genebra, e incentivou todas as partes do conflito a participar, disse a representante permanente da Lituânia na ONU, Raymonda Murmokayte.

Segundo ela, os membros do Conselho "reafirmaram o apelo para todas as partes do conflito de participar das negociações sem condições prévias para resolver as dificuldades por meio do diálogo e renunciar à violência, provocação e ações que minam o processo político".

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Mais cedo o secretário-geral Ban Ki-moon disse que as negociações começariam em 28 de maio em Genebra. De acordo com o representante permanente do Iêmen na ONU, Khaled Alemani, da conferência vão participar os representantes do presidente iemenita.

O líder dos rebeldes xiitas do movimento Ansar Allah, Abdul Malik al-Houthi, num discurso na televisão, apoiou a ideia das conversações. No entanto, o governo do Iêmen já declarou que exige a retirada dos rebeldes antes de juntar-se às negociações anunciadas pela ONU.

Como foi relatado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que iria promover ativamente a convocação de um fórum internacional para chegar a um acordo sobre o Iêmen sob os auspícios das Nações Unidas.

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O ministério tem afirmado repetidamente que "o fator principal [na resolução do conflito] será a renovação do processo político internacional e com a participação de todas as partes iemenitas para a autodeterminação dos seus futuros modelos de estrutura social e econômica”.

O conflito interno no Iêmen se intensificou no início de 2015 depois de os rebeldes Houthis terem tomado importantes áreas do país, incluindo a capital Sanaa.

O número de vítimas aumentou drasticamente após a coalizão liderada pela Arábia Saudita, composta principalmente por países do Golfo Pérsico, começar a realizar ataques aéreos contra as posições dos houthis, a pedido do presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, no final de março.

Em abril, a campanha aérea da coalizão foi nominalmente substituída por uma operação destinada a combater o terrorismo e a encontrar uma solução política para a crise, mas os ataques aéreos continuaram.

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