Em uma tentativa de delinear as diferenças entre o seu projeto e o de Pequim, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, exaltou a qualidade dos projetos que o Japão pode oferecer, que se beneficiarão da experiência do país em eficiência energética e sistemas de transporte público confiáveis.
"Queremos difundir o esforço de inovação a todos os cantos da Ásia", disse Abe. "O Japão está determinado a ter um papel maior em fomentar a preferência por projetos inovadores na região."
A iniciativa japonesa chega no momento em que a China se prepara para lançar o AIIB, que deve ser inaugurado com um capital de cerca de US$ 100 bilhões este ano. Tanto os Estados Unidos como o Japão mantiveram distância da iniciativa, alegando questões quanto à governança da nova instituição e sua possível desestabilização dos mecanismos tradicionais de financiamento mundial, entre eles o ADB, cujo maior acionário é Tóquio.
Para Pequim, que tem criticado organizações multilaterais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, o AIIB é parte de um esforço para aumentar o peso do país no mundo, informou Agência Estado.