“O objetivo é provar ao mundo que levamos a sério a paz apesar de os palestinos não estarem conosco à mesa”, disse Michael B. Oren, membro do parlamento israelense e aliado de Netanyahu na coalizão governista comentando a declaração do premiê.
Ao mesmo tempo, o empenho de Israel na paz pode ser questionado.
Nesta quarta-feira (27) Israel realizou uma série de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza após um foguete lançado de Gaza ter atingido o sul do Israel.
A informação sobre o ataque aéreo foi divulgada pelo canal de TV iraniano Press TV.
A Força Aérea israelense lançou um ataque contra os campos de refugiados de Nuseirat, Rafah e Khan Younis, bem como contra a cidade palestina de Beit Lahia.
Este foi o quarto foguete a atingir o território de Israel desde o conflito de sete semanas no ano passado entre Israel e grupos militantes de Gaza, entre os quais o Hamas e a Jihad Islâmica, que resultou no cessar-fogo sem termo.
O Hamas e a Jihad Islâmica negaram a autoria dos últimos lançamentos, noticiou Press TV.
No último conflito entre israelenses e palestinos, Jerusalém efetuou cerca de 5 mil ataques aéreos e milhares de ataques de artilharia contra Gaza, de onde militantes lançaram cerca de 4.300 foguetes em direção a Israel. Mais de 2.200 palestinos morreram, sendo o maior número desde o início da ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, em 1967. De acordo com as Nações Unidas, do lado israelense morreram 67 soldados e cinco civis.