No passado, a China tentou influenciar outros países por meio de instrumentos econômicos, usando mecanismos comerciais e financeiros. Mas agora Pequim mostra abertamente que não aprova qualquer intervenção na região da Ásia-Pacífico, que é o seu “quintal”.
Tal mudança para uma política externa mais agressiva é fácil de compreender, porque a China tem o potencial militar suficiente para começar ações mais dominantes ao nível internacional.
Enquanto isso, Pequim compreende que não pode agir descuidadamente e opor-se aos EUA sozinha. É a razão porque a China apoia a ideia de um mundo multipolar, no qual coexistem vários líderes regionais. Por meio de tal estratégia e criação de aliados em diferentes partes do mundo, a China planeja enfraquecer os EUA.
A China junto com o seu antigo aliado, a Rússia, tenta desafiar a hegemonia dos Estados Unidos no mundo, escreve a Milli Gazette.
Nesta quinta-feira (28) a China avisou os EUA para não empreenderem ações provocatórias no mar da China Meridional. Ao longo das duas últimas semanas a tensão devido à disputa territorial no mar de China Meridional aumentou.
O desejo de Washington de agir como um “policial do mundo” enviando navios militares e aviões para o mar da China Meridional para "patrulhar" o território perto da China poderá levar ao conflito armado entre os dois países.