Sediada em Paris, na França, a OCDE é uma entidade formada por 34 países-membros que respeitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado. De acordo com os seus princípios, ela “procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais”.
Na opinião do economista Roberto Fendt, diretor-executivo do Cebri – Centro Brasileiro de Relações Internacionais, que há alguns anos trabalhou como pesquisador da OCDE, “a entidade fornece estes suportes e faz análises sobre a situação política e econômica mundial. A OCDE é composta, em sua maioria, por países do primeiro mundo, e é importante pertencer a esta organização. Um país que tem uma economia como a do Brasil não pode ficar de fora da entidade.”
Para o economista, é fundamental para qualquer país pertencer à OCDE: “É um sinal de grande prestígio internacional fazer parte desta entidade. Se o Brasil for admitido, será muito bom para o país.”
Roberto Fendt chama a atenção para o fato de que o ajuste fiscal em curso no Brasil precisa ser bem-sucedido: “É fundamental que as medidas de correção da economia deem resultados positivos, pois a OCDE é composta por países de economia estável, e o Brasil deve estar incluído entre estes países.”