Poroshenko disse durante seu discurso que ele gostaria de ver como a vida dos moradores da região irá melhorar em apenas um ano e que isso é a tarefa para o novo governador. O recém-nomeado prometeu fazer de Odessa "a capital do mar Negro."
Na sexta-feira Saakashvili escreveu na sua página em Facebook que ama a cidade. No sábado, foi relatado que ele recebeu oficialmente a cidadania ucraniana.
I ❤️ Odessa http://t.co/Z8hjhZjrvu
— Mikheil Saakashvili (@SaakashviliM) 29 мая 2015
A nomeação de Saakashvili foi uma ação inesperada para muitos políticos da elite pós-Maidan da Ucrânia. O oligarca e ex-governador da região de Dnepropetrovsk, Igor Kolomoisky, conhecido por uma série de brigas políticas com o presidente ucraniano, afirmou estar "surpreendido" com a nomeação e acrescentou com desprezo que Saakashvili será uma "figura temporária, que vai entregar Odessa para os russos, e, em seguida, vamos ter de lutar para recuperá-la de volta".
O líder do Partido Radical, Oleg Lyashko também comentou que a decisão de nomear um estrangeiro para este cargo é uma "humilhação da nação ucraniana, reconhecendo perante o mundo inteiro que os ucranianos não são capazes de estabelecer a ordem no seu próprio país".
or if you are a close friend of @poroshenko, regardless of your nationality, you can take every job in #Ukraine you want.
— Sławomir Dębski (@SlawomirDebski) 30 мая 2015
Saakashvili, que governou a Geórgia entre os anos de 2004 e 2013, é acusado por uma série de crimes em seu país, incluindo violações dos direitos humanos, abuso de poder, desvio de fundos e desfalque de mais de 5 milhões de dólares. A Geórgia pediu repetidamente à Ucrânia para extraditar Saakashvili.