A afirmação foi feita por cinco oficiais na reserva da Força Aérea Real, que publicaram uma carta no jornal britânico The Telegraph.
"Sabemos que os submarinos russos monitoram a região para onde se dirigem os nossos submarinos nucleares, após saírem da base naval de Clyde. Sem aviões de patrulha, esses "espiões" têm a oportunidade de coligir informações que poderão prejudicar a segurança e eficácia de nossos meios de dissuasão estratégica", se diz na mensagem dos ex-militares britânicos.
Esta declaração, escreve o The Telegraph, foi feita no âmbito da revisão dos gastos do governo para defesa nacional. Os representantes das Forças Armadas temem que os cortes de 2010, quando Whitehall se recusou a usar aviões de reconhecimento Nimrod, se possam repetir. Esse passo, acreditam os especialistas militares, causou um dano sério ao poder militar do Reino Unido.
"Seria muito surpreendente se, após a redução do número dos Nimrod, a Marinha russa não tivesse conseguido obter informações valiosas", escrevem eles.