A diplomata disse que a decisão de Moscou é baseada no princípio da reciprocidade, segundo o qual o país deve “responder a qualquer atitude completamente tendenciosa e, de fato, realmente desmotivada".
#Lavrov: The EU, US and other countries’ sanctions are absolutely illegitimate pic.twitter.com/ARliyK32Bf
— MFA Russia (@mfa_russia) 1 junho 2015
"Fomos forçados a tomar medidas de retaliação, em resposta às ações dos EUA e da União Europeia (UE). Nós conversamos sobre o princípio de formação da lista. Nós também dissemos que este é um passo forçado do qual nós não gostamos. Nós expressamos a esperança de que quando os ânimos dos EUA e da UE sobre as listas diminuírem, nós também possamos cancelar nossas listas", disse Zakharova.
"Dezoito meses atrás, começamos a falar regularmente não só através dos canais diplomáticos, mas também publicamente, que teríamos que tomar medidas de retaliação em resposta às ações dos EUA e da UE", lembrou. "Pode-se encontrar na mídia as declarações de altos diplomatas – representantes do ministro, representantes permanentes da Rússia em organizações internacionais – dizendo claramente por que o fazemos. Quando nos pediram para passar estas listas para a comodidade dos funcionários europeus, e nós o fizemos, tal escândalo foi levantado. Nós só podemos imaginar por quais motivos".
Em 30 de maio, Moscou confirmou ter enviado para os países membros da UE uma lista de pessoas cuja entrada na Rússia não é permitida. A lista inclui 89 nomes. Desde então, vários países do bloco europeu recorreram às embaixadas russas solicitando explicações sobre a "lista negra".