Europa sofre com sanções à Rússia, mas EUA aumentam negócios com companhias russas

© Sputnik / Mikhail VoskresenskiyHelicóptero Bell 407 GX chega para a HeliRussia 2015. Fabricante norte-americano Bell Helicopter apresentará o novo modelo.
Helicóptero Bell 407 GX chega para a HeliRussia 2015. Fabricante norte-americano Bell Helicopter apresentará o novo modelo. - Sputnik Brasil
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Europa está em alerta: enquanto empresários europeus continuam perdendo dinheiro e participação de mercado devido às sanções à Rússia impostas por Bruxelas sob intensa pressão dos EUA, Washington tem intensificado seus negócios com o país eslavo.

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O volume de comércio entre a União Europeia e a Rússia encolheu quase 10% nos primeiros dois meses de 2015, em comparação com igual período do ano passado, enquanto as estatísticas russas mostram que o comércio entre os EUA e a Rússia aumentaram cerca de 6%, destaca a revista semanal alemã Der Spiegel.

Só na semana passada a empresa norte-americana Bell Helicopter assinou um acordo com a Urais Civil Aviation, baseada em Ekaterinburgo para a montagem da última modificação da sua aeronave monomotor 407GXP. Esta é a primeira vez que a companhia dos EUA entrega esta etapa de produção para um parceiro estrangeiro. Enquanto isso, a companhia russa faz parte da Rostec Corporation, que, juntamente com o seu CEO, Sergey Chemezov, está na lista de empresas e empresários sancionados pela Europa.

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A empresa Boeing, afirma a revista, também não sentiu qualquer inconveniente com as sanções e mantém sua joint venture com a Rússia, a Ural Boeing Manufacturing (UBM). Suas instalações foram visitadas em abril pelo embaixador dos EUA para a Rússia, John F. Tefft, que se comprometeu a facilitar o desenvolvimento da cooperação com a VSMPO-Avisma, maior fabricante mundial de titânio da Rússia.

A Siemens, da Alemanha, porém, não conseguiu ganhar um contrato de bilhões de dólares para o fornecimento de trens modernos e para a construção de uma linha de alta velocidade a partir de Moscou para a cidade de Kazan. O projeto de US$ 2 bilhões foi para a China.

“Os norte-americanos têm exercido uma grande pressão sobre a Europa para impor sanções duras,” disse ao Der Spiegel o CEO da Associação das Empresas Europeias em Moscou, Frank Schauff. “Embora vale a pena mencionar que eles mesmos estenderam seu comércio com a Rússia no ano passado.”

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