A cerimônia de assinatura do documento acontecerá ao final do fórum da OCDE e contará com as presenças dos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, da Fazenda, Joaquim Levy e do secretário-geral do organismo internacional, o mexicano José Angel Guría. O acordo aprofundará as relações entre o Brasil e a OCDE e criará as condições para a adesão formal do país.
A Organização para o Desenvolvimento Econômico e Social foi fundada em 1961, após a reforma da Organização para a Cooperação Econômica (OECE), criada em 1948. Conta atualmente com 34 países e é chamada de o “grupo dos ricos”, pois 31 de seus membros produzem mais da metade da riqueza do mundo. Entre seus princípios, estão a democracia representativa e a economia de livre mercado.
Segundo o diretor-executivo do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e ex-pesquisador da OCDE, economista Roberto Fendt, é importante para o Brasil pertencer a este organismo. “Um país que tem uma economia como a do Brasil não pode ficar de fora da entidade.”