Estes produtos magnéticos têm bastante demanda em vários setores da indústria. Os ímãs de alta potência são utilizados na produção de tomógrafos de ressonância magnética, fechaduras e sistemas de ignição de carros, motores elétricos para guindastes industriais, sistemas de tração elétrica das locomotivas de trens, de navios e de caminhões de mineração.
Os motores de corrente contínua de baixa tensão com ímãs de alta potência são ainda utilizados em brinquedos, computadores e outros equipamentos de escritório.
O primeiro objetivo está praticamente alcançado: o Instituto já colocou em funcionamento uma instalação experimental para obtenção de ligas nanoestruturadas e com base em metais de terras raras. Aliás, a tecnologia russa difere da chinesa e dos análogos europeus. Para o aquecimento e fundição no processo metalotérmico não é utilizada energia de fontes externas. O processo decorre à custa da energia encerrada nas próprias substâncias. Os cientistas russos preconizam que este processo será bastante mais econômico e que os produtos serão mais competitivos que os chineses.
“Gostaríamos de criar uma pequena empresa junto do nosso instituto para produzir ímãs para a região e, futuramente, encontrar parceiros industriais de maneira a substituir as tecnologias importadas, o que permitiria criar uma cadeia completa “ligas – ímãs — produto acabado”, explicou o professor Aleksandr Buinovsky, da cátedra de Química e Tecnologia de Materiais para o Setor Energético do ITN.