Segundo um comunicado do serviço de imprensa das Forças Armadas ucranianas, veículos de propulsão automática Gvozdika foram usados para combater os milicianos.
"Os militares ucranianos aceitaram heroicamente o combate e opuseram-se dignamente ao inimigo em certas localidades. Para parar a ofensiva inimiga e evitar baixas entre os militares, o comando ucraniano resolveu, com prévio aviso a todos os parceiros internacionais, usar a artilharia que antes disso tinha permanecido em localidades da retaguarda definidas pelos Acordos de Minsk".
O Estado-Maior general reconhece que mais de dez tanques e até mil militares participaram desta operação, que se deu perto do povoado de Maryinka.
No entanto, o ministro da Defesa da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Eduard Basurin, desmentiu que tenha havido uma ofensiva por parte dos independentistas antes do tiroteio. Ele assegurou também que as forças da RPD não estão combatendo pelo controle de Maryinka.
Anteriormente, na terça-feira, a OSCE tinha informado que as partes do conflito estavam deslocando os seus armamentos. Nomeadamente, um grupo de observadores da organização notou que, em dois dos três locais de estacionamento do material bélico do exército ucraniano, faltavam, respectivamente, dois e cinco sistemas lançadores de mísseis Grad.
Hoje, o secretário de imprensa da missão da OSCE na Ucrânia, Michael Bociurkiw, disse que a OSCE está acompanhando os acontecimentos.