Mohammed al-Houthi disse que o presidente exilado, Abed Rabbo Mansour Hadi, acabou com as negociações ao exigir que o grupo rebelde se retirasse do território que conquistaram como condição para as negociações.
"Eles estão exigindo condições para impedir qualquer negociação que possa levar o povo iemenita a uma solução", disse al-Houthi, acrescentando que a coalizão, liderada pelos sauditas, se recusou a parar com os bombardeios para permitir um acordo de paz.
"Para nós, o diálogo é o principal. Não temos objeções a negociar", disse o líder. "O que acontece hoje é o oposto. A coalizão é quem rejeita uma negociação e trabalha para boicotar isso", comentou.
Os Houthis começaram a avançar no território iemenita em setembro de 2014, tomando a capital do país, Sanaa, e os prédios do governo. Eles mantiveram políticos e governantes, como o presidente, sob prisão domiciliar. Mais tarde, o presidente conseguiu fugir para a Arábia Saudita a medida que os rebeldes avançavam, apoiados por forças do antigo presidente, Ali Abdullah Saleh.
As negociações de paz, que ocorreriam em Genebra, foram adiadas e não tem nova data anunciada, informou Agência Estado.