"O declínio das exportações alemãs em 18% no ano passado ou 34% nos dois primeiros meses de 2015 em comparação com o período correspondente do ano passado é apenas a ponta do
Para criar uma atmosfera de confiança entre os parceiros é preciso mais de um ano, e basta um momento para destruí-la, nota o especialista. Hoje, a relação de confiança entre a Alemanha, a UE e a Rússia é uma grande questão. Enquanto isso, Moscou e Pequim, assim como outros membros dos BRICS, começam aos maiores projetos da história moderna, incluindo a criação de novas infraestruturas euro-asiáticas no território de toda a Rússia, no sul da China e na Índia.
Como Helmayer disse, há 25 anos, estes países representaram cerca de um quarto da produção mundial total, hoje — 56%. Eles controlam cerca de 70% das reservas monetárias do mundo e as suas economias estão crescendo em 4-5% por ano.
"Para mim, pessoalmente, o conflito entre o Oriente e o Ocidente já está resolvido. O eixo Moscou-Pequim-BRICS está ganhando definitivamente. Os EUA perderam porque eles não estavam dispostos a partilhar o poder com instituições internacionais a fim de reforçar o sistema financeiro estadunidense nas economias em desenvolvimento", disse o economista.
Ele acredita que hoje é impossível resolver qualquer problema no mundo sem Moscou e Pequim. Ao mesmo tempo, a Europa não tem os seus próprios programas de desenvolvimento e segue cegamente a política dos Estados Unidos que, por sua vez, agem de forma pragmática e apenas em seus próprios interesses.