Segundo a mídia norte-americana, o presidente dos EUA, Barack Obama, deverá persuadir os aliados continuar a política de sanções contra Moscou.
Um ano após Obama ter pressionado os seus aliados a começar a política de sanções contra a Rússia, ele deve mais uma vez apresentar razões para continuar esta política. No entanto, Obama desta vez enfrenta sérias dificuldades porque a eficácia das medidas ocidentais continua em questão, opina o jornal The New York Times.
O grupo G7 também deve discutir o combate ao grupo terrorista Estado Islâmico, especialmente tendo em conta que, durante a conferência realizada na semana passada em Paris, a coalizão liderada pelos EUA falhou em alcançar um avanço nesta questão.
Obama também pretende obter suporte sólido para o livre comércio entre a UE e os Estados Unidos. Esta é mais uma iniciativa que intensifica os protestos nos EUA bem como nos países aliados.
Anticapitalistas, antiglobalistas e ambientalistas, bem como membros de outras organizações não-governamentais, querem que os líderes mundiais ouçam as suas opiniões. Os manifestantes carregam faixas dizendo “Luta G7 para a Revolução” (Fight G7 for Revolution) e “G7 vai para o inferno! Eu gosto de Putin” (G7 go to hell! I like Putin).
Segundo disse um dos manifestantes, "na cúpula do G7 as decisões políticas são tomadas nos interesses do capital transnacional. Eles falam sobre a guerra, sobre os OGM [Organismos Geneticamente Modificados], sobre a parceria transatlântica. As suas decisões não beneficiam as pessoas, mas apenas eles próprios e os proprietários do grande capital”.
"Todos gostariam de ver a Rússia na mesa de negociações do G7, quer dizer, do G8. Mas o nosso grupo é não só um clube de interesses políticos ou econômicos, primeiramente é uma sociedade de valores, e por isso a Rússia não está aqui hoje e não será convidada até deixar de agir de forma agressiva em relação à Ucrânia e aos outros países."