A seguir, a entrevista com o comentarista esportivo.
Sputnik: Quais são os reflexos, na competição da Conmebol, das operações realizadas pelos EUA e também pela Justiça da Suíça, que detiveram dirigentes de entidades do futebol internacional, como José Maria Marin, vice-presidente da CBF – Confederação Brasileira de Futebol, às vésperas do congresso da FIFA que reelegeu o agora demissionário Joseph Blatter?
S: E quanto à Conmebol?
JR: Com relação à Conmebol, que organiza a Copa América, não se tem ainda uma visão do que vai acontecer, apesar de dirigentes terem sido presos. Porque, como é uma estrutura que vem formada há anos, isso demora. As mudanças não vão acontecer da noite para o dia. Ninguém espere que a partir da prisão de José Maria Marin, da prisão de gente da Concacaf, vá mudar a estrutura de uma hora para outra. Não vai. Isto é um trabalho gradativo, que vai acontecer ao longo de muitos meses, talvez alguns anos, para que a gente perceba alguma mudança nesta estrutura.
S: Permanece a ameaça contra outros dirigentes do futebol das Américas Central e do Sul? Ameaça de serem investigados ou mesmo detidos?