Os exercícios Saber Strike 2015 estão reunindo cerca de seis mil participantes de 13 países aliados da OTAN (sob a liderança dos EUA) entre os dias 8 e 19 de junho. As manobras, parte dos exercícios anuais Allied Shield desde 2010, são realizadas na Lituânia, nação anfitriã para o exercício deste ano, e também na Estônia, na Letônia e na Polônia.
6000 personnel from 13 countries to participate in US-led multinational Exercise Saber Strike http://t.co/GineJATplU pic.twitter.com/EVPOrBeFNl
— US Mission to NATO (@USNATO) 2 junho 2015
Neste momento, cerca de 2.100 militares de nove países estão participando do exercício Noble Jump no noroeste da Polônia, na região de Zagan, a fim de testar a eficácia da nova força de alta prontidão da OTAN – formada na cúpula da aliança de 2014 em reação aos eventos no leste da Ucrânia e conhecida como “ponta de lança” ou Very High Readiness Joint Task Force (VJTF).
#NobleJump troops continue #NATO #VJTF deployment. New photos daily here: https://t.co/MkaddLOklh pic.twitter.com/dfplBLgcMf
— Jay Janzen (@Jay_Janzen) 11 junho 2015
#NobleJump DEU soldiers reloaded in Karliki, near Zagan #VJTF #szpica #spearhed @MON_pl @NATO pic.twitter.com/9wQe35JCD7
— Dowództwo Generalne (@DGeneralneRSZ) 11 junho 2015
No total, o Allied Shield envolverá 14 mil militares e funcionários de 19 países membros da OTAN e de três nações parceiras da aliança.
In June, #NATO #ALLIEDSHIELD exercises will run 11,000 troops through their paces: http://t.co/KyBJqzA0rW pic.twitter.com/LpLh6VQyc9
— Canada at NATO (@CanadaNATO) 13 maio 2015
Kaliningrado é a subdivisão mais ocidental do território russo. Com pouco mais de 15 mil km² de área, a região é completamente separada do resto do país pelas fronteiras terrestres de países estrangeiros e águas marítimas internacionais.
Moscou tem manifestado repetidamente a sua preocupação com a escalada militar da OTAN ao longo de suas fronteiras ocidentais. Além de chamar a atenção para a falta de provas que pudessem embasar as alegações feitas pela aliança de que a Rússia estaria armando e financiando os movimentos independentistas no leste da Ucrânia, a chancelaria russa condena as ações provocativas do bloco ocidental, que incluem a realização de exercícios militares de grande escala nos Estados bálticos.