A nova força de alta prontidão da OTAN, conhecida como “ponta de lança”, compreende cerca de cinco mil tropas terrestres capazes de responder a ordens de alerta em até 48 horas. A iniciativa faz parte da política da aliança ocidental de reforçar a defesa de seus países membros ao longo das fronteiras meridionais e orientais do bloco, para fazer frente a supostos “desafios de segurança postos pela Rússia”, bem como a possíveis ameaças terroristas vindas do Oriente Médio e do Norte da África.
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— NATO (@NATO) 13 maio 2015
Este ano, o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália, a Polônia e a Espanha também já se dispuseram a atuar como nações-quadro dentro da força “ponta de lança”.
A Rússia, por sua vez, tem manifestado repetidamente a sua preocupação com a escalada militar da OTAN ao longo de suas fronteiras ocidentais. Além de chamar a atenção para a falta de provas que pudessem embasar as alegações feitas pela aliança de que o país estaria armando e financiando os movimentos independentistas no leste da Ucrânia, a chancelaria russa condena as ações provocativas do bloco ocidental, que incluem a realização de exercícios militares de grande escala nos Estados bálticos.