"A Casa Branca possui certas limitações geopolíticas na tomada desta decisão" e precisa levar em conta a opinião de seus parceiros europeus, destacou o premiê.
"Se algum dos países-membros da UE, principalmente do G7, não avalia positivamente a ideia do fornecimento de armamentos para a Ucrânia, isso afeta diretamente a decisão da Casa Branca" – disse.
Na opinião de Yatsenyuk, os parceiros de Washington "subestimam as ameaças representadas pela Rússia".
Anteriormente, o porta-voz da Casa Branca, Josh Ernst, declarou que os EUA não pretendem fornecer armas do tipo ofensivo para a Ucrânia, já que isso não colaborara para a resolução pacífica do conflito no leste do país.
Desde meados de abril de 2013 a Ucrânia começou a realizar uma operação militar para atacar as forças independentistas no leste da Ucrânia. Estas não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev. Os Acordos de Minsk, assinados pelo “quarteto da Normandia” (Alemanha, Rússia, França e Ucrânia) em 12 de fevereiro de 2014, preveem a retirada de tropas e o cessar-fogo completo, mas os representantes de Donetsk e Lugansk têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.
A chancelaria russa considera a presença dos militares americanos na Ucrânia como uma violação dos Acordos de Minsk e diz que o processo de treinamento dos soldados ucranianos para o uso de equipamentos militares ocidentais pode ser o primeiro passo para o fornecimento de armas americanas modernas à Ucrânia.