“A decisão final sobre o lugar é do secretário da Defesa [dos EUA Aston Carter]. Todo o material bélico pode ser instalado na Alemanha para que possamos usar em base de rotação a brigada de soldados que chegam cada ano dos EUA [à Europa] por dois ou três anos. Podiam usar os armazéns em Grafenwöhr e Mannheim”, disse. Porém, continuou general Hodges, “nós também consideramos a possibilidade de instalar este material bélico pesado nos países do leste Europeu – na Polônia e nos demais países”.
Estamos nos referindo às armas convencionais. Quanto à possibilidade de instalação de armas nucleares dos EUA na Alemanha, a situação é ainda mais clara – a sociedade alemã opõe-se categoricamente a esta hipótese que, segundo alguns relatos, até foi abandonada pelas autoridades americanas. A Sputnik obteve um comentário de Martin McCauley, um professor da Universidade de Londres e especialista em assuntos da Rússia.
“A maioria dos alemães não quer armas nucleares na sua terra… Angela Merkel terá dificuldades em propor a ideia de instalação de armas nucleares americanas na Alemanha à sua população. Mas é possível que os EUA escolham a Alemanha – ali ainda restam bases americanas. A instalação de armas nucleares nos países mais pequenos – na Estônia, Letônia e Lituânia – dificulta muito a defesa destes países. Faz mais sentido instalá-las [as armas] nos países grandes, como a Alemanha, que não têm fronteira com a Rússia”, opina o especialista.