"As manobras envolvem militares com experiência de ação de combate na operação especial antiterrorista no leste do país", acrescenta a nota, em referência à campanha militar lançada por Kiev no ano passado para sufocar os movimentos a favor da independência em Donbass.
Nesse contexto, a reunificação da Crimeia foi seguida pelo início de um conflito armado entre as tropas de Kiev e as forças de autodefesa no leste do país, representadas pelas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que também questionam a legitimidade do governo central após a violenta mudança de poder que seguiu os protestos pró-ocidentais na Praça Maidan.
A OTAN, por outro lado, tem alardeado o aumento significativo de sua presença militar na Europa Oriental e no Mar Negro desde o ano passado, sob o pretexto da suposta “agressão russa”.
Lithuanian Forces teamed with US Marines from the Black Sea Rotational Force during Exercise #SaberStrike. pic.twitter.com/wbThL9Wel4
— US Mission to NATO (@USNATO) 15 junho 2015
Resistindo às tentativas de evocar os fantasmas da Guerra Fria, porém, Moscou continua denunciando os movimentos da aliança ocidental, advertindo diplomaticamente a OTAN e os EUA contra os perigos de uma escalada ainda maior das tensões.