A declaração foi feita pelo funcionário na quinta-feira, 18 de junho:
“De acordo com o contrato entre o Ministério da Defesa russo e a empresa francesa DCNS três tipos de tecnologia foram transferidos. Dos três tipos de tecnologia recebidos dois foram entregues ao Ministério da Defesa russo e o terceiro, que é a tecnologia de montagem de grandes blocos, foi entregue à empresa Admiralteiskie Verfi”.
Diky também disse que o centro da engenharia da empresa russa recebeu da parte francesa os desenhos da ré dos Mistrais e os adaptou para ser usados na fábrica Baltiysky, onde foi realizada a construção de grandes blocos de navios.
Na terça-feira (17) o Escritório de Design de Neva (da cidade russa de São Peterburgo) declarou sobre a criação de um projeto de navio Priboi que poderia substituir os Mistrais.
O contrato de fornecimento dos porta-helicópteros da classe Mistral foi assinado entre a empresa francesa DCNS e a russa Rosoboronexport em 2011. A França deveria ter entregue o primeiro navio, chamado Vladivostok, em novembro do ano passado, mas não cumpriu o compromisso alegando a escalada do conflito na Ucrânia. A Rússia espera que Paris cumpra o contrato ou devolva o dinheiro.