Iraque: coalizão faz pouco no combate ao Estado Islâmico

© AP Photo / ArquivoMilitantes do EI em um veículo das forças de segurança do Iraque (Mossul, junho de 2014)
Militantes do EI em um veículo das forças de segurança do Iraque (Mossul, junho de 2014) - Sputnik Brasil
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O porta-voz do premiê do Iraque, Saad Hadithi, anunciou a descontentamento do país com o fraco desempenho pela coalizão internacional da sua campanha contra o grupo terrorista Estado Islâmico.

Hadithi fez a declaração à na quinta-feira à agência Fars:

"O governo do Iraque opina que os esforços internacionais para prevenir a entrada do Estado Islâmico ao país são ineficazes".

Ele também sublinhou a necessidade da comunidade internacional tratar dos suas obrigações e promessas sobre a luta contra o EI e disse:

"As estimativas do governo iraquiano mostram que a coalizão não fez bastantes esforços no combate contra o EI porque os terroristas ainda entram o Iraque e o seu número não foi reduzido".

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Barry Grossman, o advogado internacional do Canadá, chamou a coalizão pelos EUA e os seus aliados de Coalizão do Absurdo porque este só é a cortina de fumo para desviar a atenção dos planos viciosos de Washington para proteger os seus intersses no Oriente Médio por meio de destruir a Síria e envolver o Irã na confrontação e desestabilizar o Iraque.

"OTAN também não tem o direito ou interesse legítimo que justificaria o envolvimento militar direito ao Iraque ou à Síria neste ponto. Mais do que isso, a aliança liderada pelos EUA é completamente mal concebida. Os países-membros da coalizão claramente tentam agir na premissa que mostra a sua agenda ilegal de ser nada outro do que os que diretamente ajudam limpar a bagunça nos países com os problemas criados pela insurgência imposta em grande parte externamente. Em vez de começar com um inquérito internacional sancionada e imparcial sobre o problema com um mandato para considerar todas as opções disponíveis para uma solução genuína, este Coalizão do Absurdo é um pouco mais do que um Vaudeville dirigido pelos EUA criado para cobrir a decisão a priori para obliterar a Síria e, se possível, envolver o Irã no conflito, desestabilizando ainda mais o Iraque", disse Grossman em dezembro à Fars.

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Ele também disse que os EUA façam todos os esforços para desintegrar o Oriente Médio na tentativa de tratar dos interesses da segurança nacional, e sublinhou que os EUA nunca estavam comprometidos com o combate contra o EI ou outros grupos terroristas na região.

Os EUA anunciaram a campanha militar contra o grupo terrorista Estado Islâmico no verão do ano passado. Desde então, apesar dos inúmeros ataques aéreos da coalizão e 2,7 bilhões de dólares já gastos, o EI dominou grandes áreas da Síria e do Iraque.

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