"Já colocamos algumas ideias no papel, nenhuma delas foi ainda decidida, porque requer consultas adicionais. Mas o que eu aprendi a partir do debate é que estamos perto. Eu tenho a impressão de que a questão que pode nos ter impedido de concluir esta discussão [sobre o cessar-fogo] está ligado ao uso de certas palavras ou compreensão (pelas partes) dos momentos individuais", disse o enviado.
Ele enfatizou que as palavras certas são importantes, especialmente nas situações quando as pessoas estão morrendo.
"Ainda não está tudo combinado mas a base para o acordo já existe. Acredito que seremos capazes de concluí-lo nas próximas semanas", disse.
Ele explicou as partes das negociações consideram o Ramadão como período para chegar a um compromisso: "É realmente importante dar uma chance para aliviar o sofrimento das pessoas infelizes do Iêmen <…> Elas devem ter oportunidade de rezar, ter o acesso a água e alimentos, etc.".
Nesta sexta-feira (19) Ismail Ould Sheikh Ahmed declarou que as consultas de paz sobre o conflito no Iêmen terminaram sem alcançar o fim do conflito.
Atualmente, a Arábia Saudita, junto com o Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão, está realizando a operação "Restaurando a Esperança" contra os rebeldes houthis. Este é, desde 21 de abril, o nome oficial da intervenção militar no Iêmen, que começou em finais de março. Segundo a ONU, o conflito já provocou a morte de 2.600 pessoas.