Mídia polonesa: EUA preparam roteiro vietnamita na Ucrânia

CC BY 2.0 / Exército dos EUA / Fuzileiros navais dos EUA chegaram à Ucrânia para participar do treinamento das forças armadas
Fuzileiros navais dos EUA chegaram à Ucrânia para participar do treinamento das forças armadas - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos atuam na Ucrânia como o fizeram no Vietnã, escreve a edição polonesa Obserwator Polityczny.

Segundo o autor do artigo, Kiev não planeja terminar o conflito no futuro próximo e isso significa que haverá uma nova escalada. 

"A presença de novas forças na região sob o pretexto de instalação de armas pesadas, protegidas por armas antimísseis, com reforço do mar e do ar, é um prenúncio de um roteiro ainda não realizado", diz o artigo.

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Os militares dos EUA estão começando a agir na Ucrânia da mesma forma que o fizeram durante o conflito no Vietnã. "Isso é a ‘vietnamização’ do conflito, a bem conhecida doutrina americana de contenção do comunismo que foi realizada com grande entusiasmo em muitos países durante a Guerra Fria. A maior popularidade ela recebeu no Vietnã, onde as tropas americanas apoiaram o governo fantoche apenas para não permitir os vietnamitas se unir e obter a liberdade", escrevo o autor.

Inicialmente também foi enviado para o Vietnã um primeiro grupo de conselheiros militares dos EUA e observadores, depois armamentos, e no final chegaram os soldados americanos, nota o jornalista.

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Nesta quinta-feira o Congresso americano aprovou uma lei sobre a defesa nacional que se chama Lei da Autorização da Defesa Nacional. Segundo o documento, o Pentágono, em coordenação com o Departamento do Estado dos EUA pode gastar até 300 milhões de dólares no treinamento, apoio logístico e equipamento militar, inclusive armas letais como metralhadoras e lançadores de granadas, das Forças Armadas da Ucrânia.

Mais cedo no domingo a mídia ucraniana relatou que, durante os combates no Donbass, no exército ucraniano houve mais de dez mil fatos de deserção. Como anteriormente disse o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, os desertores são agora quase um terço dos soldados da primeira fase de mobilização.

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