O autor confesso do ataque, um jovem branco de 21 anos, identificado como Dylann Roof, matou nove pessoas aparentemente por motivos raciais.
“Não é só uma questão de não dizer a palavra ‘negro’ em público porque é falta de educação. Não é isso que determina se existe ou não racismo”, disse Obama. “Não é só uma questão de discriminação patente. As sociedades não apagam por completo, de um dia para o outro, o que se passou 200 ou 300 anos antes. O legado da escravatura e a discriminação em quase todas as instituições das nossas vidas têm impacto duradouro e continuam a fazer parte do nosso DNA”, acrescentou o presidente.
Tal como afirmou nas primeiras declarações públicas após o tiroteio em Charleston, Obama voltou a insistir, na entrevista ao comediante Marc Maron, que é possível atuar sobre essas matérias, defendendo medidas “de bom senso” para o controle das armas nos Estados Unidos, para que tragédias deste tipo sejam “menos prováveis”.
No tiroteio, morreram nove pessoas: três homens e seis mulheres, informou Agência Brasil.