A maioria dos desalojados é da província de Anbar, com mais de 276 mil pessoas refugiadas entre abril e junho, em meio ao combate em Ramad, capital da província. O governo iraquiano eventualmente perdeu o controle da cidade.
A OII também afirma que mais de 2 milhões de desalojados estão abrigados provisoriamente em casas particulares, enquanto mais de 638 mil pessoas foram instaladas em abrigos.
"Os atos do chamado Estado Islâmico são um desafio real para a estabilidade e a segurança no Oriente Médio e no Norte da África", destacou Lavrov durante entrevista coletiva ao lado do chanceler árabe, Abdullah Bin Zayed Al Nahyan. A fim de combatê-lo, "Rússia e Emirados Árabes unirão forças no domínio antiterrorista sob o formato bilateral e também internacional", completou.
Para a chancelaria russa, as ações norte-americanas contra o EI ainda não produziram os resultados desejáveis por conta dos duplos padrões utilizados por Washington, que permitem aos terroristas agir de maneira mais organizada e, segundo comunicado oficial, "não hesitar em perpetrar os crimes mais hediondos na realização do seu objetivo, a criação de um califado transfronteiriço em um vasto território de Damasco a Bagdá."