A instituição criada pelo bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul será aberta a qualquer membro das Nações Unidas. Os sócios fundadores, porém, manterão um poder de voto conjunto de pelo menos 55%. Além disso, nenhum outro país individualmente terá o mesmo poder de voto de um membro dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
No total, o acordo autoriza o banco a operar com um capital de US$ 100 bilhões. Esse valor pode ser alterado a cada cinco anos pelo Conselho de Governadores, órgão máximo da administração do NBD, formado por ministros dos países fundadores.
O objetivo é financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável (públicos e privados) dos próprios membros do grupo e de outras economias emergentes. Caberá à Índia a primeira presidência, com a previsão sucessória de um brasileiro e, posteriormente, de um russo.
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal do Brasil já aprovaram o acordo de criação do NBD.