"A França não vai tolerar quaisquer ações que comprometem a sua segurança e de defesa dos seus interesses", diz o comunicado de Paris.
A declaração também acrescenta que Washington deve respeitar as garantias que deu após os programas de vigilância em massa da NSA terem sido revelados em 2013 por Edward Snowden, que atualmente se encontra asilado na Rússia.
O chanceler francês, Laurent Fabius, convocou a embaixadora americana em Paris, Jane Hartley, para dar explicações sobre o novo escândalo de espionagem.
O Partido Socialista da França disse em comunicado que estava "horrorizado" com a decisão dos EUA de espionar sistematicamente os governos aliados.
"Como pode um país, que coloca as liberdades individuais acima de tudo, esmagá-las sob seus pés?", questiona o partido.
No entanto, a nova denúncia do WikiLeaks apenas ecoa as revelações feitas em abril pela mídia alemã de que o Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (BND, na sigla alemã) havia espionado altos funcionários da França e da Comissão Europeia, além de cidadãos e empresas do continente, para passar informações à NSA.