Eles planejam coletar 100 mil assinaturas para propor o projeto de lei no Conselho Nacional da Áustria, relata InoTV, citando o jornalista da edição Kurier.
“Nós não somos uma nação soberana dentro da UE. Mais de 80% das leis com que lidamos diariamente, são feitas por Bruxelas. Na nossa opinião, a Europa não é uma democracia. Mesmo o Parlamento Europeu não tem funções legislativas. Nós apenas queremos determinar o curso das coisas no nosso país sem controle externo. Além disso, nós vemos a desaceleração econômica que começou com a entrada na UE. Isso afeta a capacidade dos consumidores. De acordo com os especialistas, após a introdução do euro ela caiu em 50%”, disse Rauscher.
“O princípio da neutralidade, ou seja, de igualdade de tratamento de todos os países, não é possível na UE. As sanções contra a Rússia são um exemplo flagrante. De fato, elas são uma arma econômica e claro que somos contra elas. Estas sanções são contrárias ao direito internacional”, explicou Rauscher.
Além disso, a iniciativa deve se tornar um obstáculo ao envolvimento da Áustria no conflito militar que a OTAN tenta iniciar.
“A expansão da OTAN para leste e sua política agressiva em relação à Rússia põe em perigo a paz na Europa. Isso deve ser considerado um ato agressivo. Se retomarmos a neutralidade, a Áustria será mais uma voz no mundo a favor do respeito pelo direito internacional e do abandono desta política agressiva”, disse.
Segundo Rauscher, o próximo passo após a iniciativa seria a adesão à Associação Europeia de Comércio Livre, a introdução da moeda nacional e da democracia direta à semelhança da Suíça.